PERSPECTIVAS MUNDIAIS DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL SOBRE AS IDENTIFICAÇÕES GEOGRÁFICAS E A SOLUÇÃO PARA A DIFICULDADE DE SUA IMPLEMENTAÇÃO INTERNACIONAL
pdf

Palavras-chave

Propriedade intelectual
Indicações geográficas
Sistema de Lisboa

Como Citar

Santos, N. (2022). PERSPECTIVAS MUNDIAIS DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL SOBRE AS IDENTIFICAÇÕES GEOGRÁFICAS E A SOLUÇÃO PARA A DIFICULDADE DE SUA IMPLEMENTAÇÃO INTERNACIONAL. Amazon’s Research and Environmental Law, 8(03), 34-52. https://doi.org/10.14690/2317-8442.2020v803392

Resumo

As indicações geográficas pertencem à propriedade industrial que é uma das espécies sob as quais se classifica a propriedade intelectual. O artigo tem por objetivo estudar o “Sistema de Lisboa” que facilita a implementação internacional do instituto jurídico e econômico das Indicações Geográficas. Também traz entre os seus objetivos específicos a compreensão de uma definição do instituto e algumas diferenças com outros institutos do âmbito da propriedade intelectual. A perspectiva estudada sobre as indicações geográficas revela que elas são um verdadeiro atributo da propriedade imaterial, capaz de agregar valor aos produtos agroalimentares e artesanais em todo mundo. As indicações geográficas podem servir de ferramentas para esses produtos e implementar uma política mundial de qualidade que considera as indicações geográficas como um instrumento conexo em termos de marketing para a venda desses produtos.

 

https://doi.org/10.14690/2317-8442.2020v803392
pdf

Referências

ALMEIDA, Alberto Francisco Ribeiro de. Denominação de Origem e Marca. Coimbra: Editora Coimbra, 1999.
BRASIL. Lista das identificações Geográficas Nacionais. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/ indicacao-geografica/listaigs Acesso em 30 jun. 2020.
BRUCH, Kelly Lissandra. et al. Indicação Geográficas de produtos agropecuários: Aspectos legais, importância histórica e atual. In: PIMENTEL, L (Org.). Curso de propriedade intelectual e inovação no agronegócio: Módulo II, indicação geográfica. Brasília: MAPA; Florianópolis: SEaD/UFSC/FAPEU, 2009.
CERQUEIRA, João da Gama. (atualização: SILVEIRA, Newton. BARBOSA, Denis Borges) Tratado de Propriedade Industrial. Volume I e II, 3ª edição. 2ª tiragem. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.
COSTA, André Luiz. (2014). Aspectos Cronológicos da Função Social da Propriedade. Amazon’s Research and Environmental Law, 2(2). https:// doi.org/10.14690/2317-8442.2014v22133
EUROEFFE. El sistema de registro internacional de denominaciones de origen e indicaciones geográficas entrará en vigor en febrero gracias a la adhesión de la UE. Disponível em: https://euroefe.euractiv.es/section/creacion- y-propiedad-intelectual/news/el-sistema-de-registro-internacional-de- denominaciones-de-origen-e-indicaciones-geograficas-entrara-en-vigor-en- febrero-gracias-a-la-adhesion-de-la-ue/ Acesso em 05 jun. 2020.
FISCILETTI, R. M.; BORGES, L. M. A Agenda Brasileira de Industrialização no Século XXI e a Quarta Revolução Industrial. Amazon’s Research and Environmental Law, Vol. 7 (3), 2019, pág. 10-27. DOI: https://doi. org/10.14690/2317-8442.2019v73367
LAGASSI, Verônica. Indicações Geográficas sob a Ótica do Desenvolvimentio Sustentável. Amazon’s Research and Environmental Law, 1(1), 2013, pp. 7-28. DOI: https://doi.org/10.14690/2317-8442.2013v1198
NUNES, Claudia Ribeiro Pereira Nunes; GATTO, Manuela. A interpretação à luz da sua função social visando construir um conceito jurídico de empresa. Amazon’s Research and Environmental Law, Ariquemes, Volume 3 (3), Rondônia: FAAr, 2015, pag. 6-35. DOI: https://doi.org/10.14690/2317- 8442.2015v33165
SANTOS, N.; DI NÁPOLI, A. C. Desapropriação na Propriedade Intelectual Aplicada ao Direito Autoral. Amazon’s Research and Environmental Law, v. 1, n. 2, 10 set. 2013.
SANTOS, Nivaldo dos. OLIVEIRA, Ramon de Souza. Indicação Geográfica: A Tutela Jurídica da Agrobiodiversidade. Anais do CONPEDI, Dispon ível em: http://www.publicadireito/artigos/?cod=d0cbf1a1aa172678. Acesso em 24 jun. 2020.
SUCRE, Critina Galavís. La Protección Internacional de Las Denominaciones de Origen: Zonas de Conflicto. Derechos Intelectuales. Buenos Aires: Editorial Austrea de Alfredo e Ricardo Depalma SRL, 2008, nº 14.
WIPO. Arreglo de Lisboa relativo a la protección de las denominaciones de origen y su registro internacional. Disponível em: https://wipolex.wipo. int/es/treaties/textdetails/15625. Acesso em 29 jul. 2020.
WIPO. What´s WIPO? Disponível em: https://www.wipo.int/about-wipo/en/ Acesso em 12 jul. 2020.

AUTORIZAÇÃO DE PUBLICAÇÃO E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS - REVISTA DA AREL FAAR

Cada autor, por ser titular da propriedade literária desta obra, concede à Revista Faar permissão para editar e publicar o citado texto, de modo inédito e exclusivo.

O autor declara ser responsável pela originalidade e pelo ineditismo de todo o conteúdo dos artigos, com a citação de todas as fontes consultadas.

O autor declara que o artigo, na íntegra ou em partes:

a) não está sob avaliação por nenhum outro periódico; e

b) não foi publicado em anais de congressos, seminários, colóquios ou similares.

Essa concessão não terá caráter de ônus para o Conselho Editorial da Revista da Faar. Ou seja, não será necessário o pagamento pela utilização do referido material, tendo o trabalho caráter de colaboração.

O autor compromete-se a assegurar o uso e gozo da obra à Revista da Farr, que poderá explorá-la com exclusividade nas edições que fizer.

O autor tem ciência de que:

a) A publicação desta obra poderá ser recusada caso o Conselho Editorial da Revista da Faar, responsável pela seleção dos artigos, não ache conveniente sua publicação, seja qual for o motivo. Este cancelamento não acarretará responsabilidade a qualquer título por parte do Conselho Editorial; e

b) Os editores, juntamente com o Conselho Editorial, reservam-se o direito de modificar o texto - quando necessário, sem prejudicar o conteúdo -, com o objetivo de uniformizar a apresentação.